Assunto delicado e polêmico, vou trazer de acordo com a ciência da psicologia analítica, por que a humanidade tem a religiosidade como pilar e por que se faz interessante para o entendimento de si. Série de 4 vídeos curtos. Na foto acima a obra do artista plástico James Turrell 1ª parte Na capa o filme O Show de Truman – O Show da Vida (1998). 2ª parte Na capa a escultura “Turning the world inside out II” da artista Anish Kapoor de 1995. 3ª parte Na capa a arte do fotógrafo e artista digital indonésio Andhika Ramadhian. Parte final Na capa a escultura da artista japonesa-brasileira Tomie Ohtake. Referências: ARANHA,…

Já parou em algum momento da sua vida e se fez essa pergunta? O corpo comunica, o corpo expressa, o corpo sente e o corpo te leva para lugares antes nunca explorados. Onde o seu templo físico pode te levar?

Para o inconsciente, passado presente e futuro coexistem juntos, se tornando uma única coisa, o não-tempo. Para o artista e para a criança e no espaço terapêutico (setting terapêutico – espaço sagrado, diferente do espaço comum) o espaço é heterogêneo, não tridimensional, pois o espaço é ALÉM do tri. Para além das projeções, podemos falar também que temos interações inconscientes e conscientes entre o terapeuta-paciente, onde há um self atuante. Ou seja, o não-tempo e o espaço heterogêneo atuam dentro do self que se manifestam no setting. Para o nosso inconsciente, tudo é uma coisa só!

Categorizar patologias de acordo com entidades de doença não nos permite uma apreciação da dinâmica mútua entre saúde e doença. Podemos falar de imagens de doenças e não de construtos empíricos em que os sintomas são mais ou menos juntados arbitrariamente, na base da frequência estatística e, se possível, relacionados com um agente particular. (Ziegler, 1983, pp. 23-4) Nesse contexto, a somatização é o limite imposto pela natureza diante de um excesso de energia canalizado unilateralmente. A natureza contrabalança essa tendência utilizando o corpo, como se buscasse um meio mais efetivo para realizar suas metas. “A insensibilidade de nossa saúde determina nossas doenças. Nossa falta de preocupação ou atenção pode…

O que leva um indivíduo a procurar um médico ou psicólogo nos nossos dias é o grau de sofrimento em uma polaridade.

Etimologicamente a palavra “símbolo” tem sua origem no grego synballein (syn, junto + ballein, atirar), que significa união dos opostos, unir o conhecido com o desconhecido, o inconsciente. A palavra “sintoma” vem de syn + piptõ (syn, junto + piptõ, queda), que quer dizer “duas coisas que se unem em queda” (Funk e Wagnalls, 1950), enquanto “clinicar” significa “inclinar-se sobre aquele que está caído” (isto é, o doente com sintoma). Na medida em que o símbolo implica a união de algo consciente com algo inconsciente, ele sempre provoca emoção, isto é, um “movimento para fora” ( e + moção), movimento do sistema nervoso vegetativo, simpático e parassimpático. Dessa forma, temos…